Queridos alunos e alunas,
Estamos dando início a mais uma iniciativa da Fibra de grande importância para reforçar o aprendizado de vocês.
Como sabem, muitos têm perdido o hábito da leitura, por diversas razões. Como resultado, há uma dificuldade crescente de compreensão de textos. Além dos prejuízos evidentes que isso traz para o dia a dia e para o seu futuro profissional, há um detalhe: a dificuldade da interpretação de questões de matemática apresentadas sob a forma textual. Se a questão for apenas uma expressão numérica, vocês resolvem. Mas se estiver embalada em uma narrativa, a dificuldade é enorme!
Isso tem sido apontado pela nossa professora de matemática e confirmado por outras educadoras com quem temos conversado.
Para melhorar essa situação, a Fibra está criando um projeto que começou na questão da leitura e foi se enriquecendo até formar o que está resumido a seguir.
A ideia básica é criar pequenas estórias dentro de um ambiente bem definido, com a participação de todos. Só que, nessas estórias, sempre terá que haver pelo menos uma questão prática, que pra ser resolvida será necessário saber matemática! ou seja, o autor da estória vai ter que ter imaginação, saber escrever e entender de matemática!
É complicado? De início parece que sim, mas aos poucos todos os que participarem vão ficar craques! E ainda poderão ganhar prêmios! (Estamos ainda estudando como serão as premiações. Mas não será do tipo competição não. Quem fizer uma boa estória, vai ganhar um prêmio.)
As estórias serão desenvolvidas com ambiente e personagens bem caracterizados para evitar dispersões, pois serão vários os autores (professores e alunos). Queremos que o conjunto de estórias que iremos criar forme uma coleção como as da turma da Mônica.
Só que o ambiente que escolhemos é de uma aldeia de uma nação indígena, a nação potiguara.
Os potiguara são um povo guerreiro, um grande exemplo de luta dos povos indígenas do Nordeste brasileiro. Sua história de contato com a sociedade não indígena remonta ao início da colonização. Hoje, procuram manter o vigor de sua identidade étnica por meio do reaprendizado da língua Tupi-Guarani, do complexo ritual do Toré, da circulação de dádivas nas festas de São Miguel e de Nossa Senhora dos Prazeres, na produção dos idiomas simbólicos do sangue e da terra e na produção cultural dentro da prática do turismo étnico. Para mais detalhes vejam em https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Potiguara;
A nossa professora Luíza, que também é uma ótima desenhista, está dando os traços principais dos personagens, de modo que todas as estórias sejam com a mesma turma. Claro, novos personagens poderão ser criados. Estamos apenas começando!
Para exemplificar o que queremos, estamos apresentando algumas estórias já com alguns personagens criados.
A professora de Matemática, Alessandra, já fez uma lista de questões práticas para cada ano escolar. O “escritor” de um conto deve escolher uma dessas questões, ambientá-la na aldeia potiguara e usar os personagens já criados ou outros que queira inventar.
A professora de Português, Luíza, fará as correções dos textos e, no caso de novos personagens, lhes dará feições e características bem definidas.
Detalhe: como verão, já tem um personagem que só fala inglês. Então, o professor de Inglês, o Cristóvão, vai dar pontos adicionais para estórias onde se faça uso de partes em inglês!
Portanto, mãos à obra! Já começou! Podem criar suas estórias e enviar!
Abraços, Direação Fibra.